As aulas de Educação Física da Fundação Matias Machline – Um dos maiores projetos sociais de educação da região norte, localizada na Av. Ministro Mário Andreazza, Distrito Industrial da capital, fazem parte de um projeto diferenciado que oferece modalidades diversas conciliadas com o desempenho nas salas de aula.
Implantado em 2017, o novo projeto é composto por quatro modalidades diferentes por bimestre, divididas por coletivas realizadas em quadra, individuais como dança, lutas e esportes aquáticos, além do Flag Footbol para alunos do 2° e do 3° ano. De acordo com a coordenadora de Educação Física, Bruna Cruz, a diversificação de modalidades permite os estudantes aprenderem múltiplas habilidades, incentivando a prática de esportes fora da instituição e até especializações na área. A coordenadora conta também que, para os alunos do 1° ano, são ministradas aulas funcionais, ensinando técnicas básicas com o objetivo de desenvolver atividades específicas essenciais para a prática de outros esportes e para a adaptação na Fundação.
A coordenadora contou que atividades físicas para alunos considerados inaptos são importantes para o fortalecimento do coração e dos pulmões, além de evitarem problemas maiores. “Enquanto fazem o tratamento no cardiologista, fazemos atividades paralelas mais tranquilas, como as imobilizações e movimentos das lutas. Algumas coisas conversamos com os médicos para não deixarmos os alunos como inaptos”, contou. Duas das quatro modalidades praticadas são optativas, para tornar as aulas mais prazerosas e incentivar a melhoria no desempenho dentro das salas, pois os alunos com as melhores notas têm prioridade na escolha. Para Thiago Henrique, aluno do 1°BA, as aulas de Educação Física da FMM são diferenciadas de outras escolas. “Aqui os professores são maravilhosos, eles ajudam e ensinam muito bem. São muito atenciosos”, contou.
O esporte no projeto social Fundação Matias Machline, além de proporcionar ferramentas para os professores, age como um poder transformador trazendo novas perspectivas para o aluno, como a oportunidade de concorrer para vagas em universidades fora do Brasil através de uma seleção também realizada com base no rendimento escolar. “Pra ele ser atleta, praticar o esporte e representar a escola, ele tem que ser um bom aluno”.